terça-feira, 2 de outubro de 2007

Monte Seis Reis Tinta Caiada de 2004

Nada como um convite para um almoço de negócios, sempre uma excelente oportunidade de juntar o prazer de uma bela refeição, regada com um bom vinho, a uma concretização de algum objectivo por nós desejado e finalmente alcançado. Um dois em um, tipicamente português, até há multinacionais que criam uma conta especifica nas suas contabilidades para as chamadas “despesas de representação” dos Portugueses… e assim foi, fui convidado a ir almoçar ao famoso Grémio, em Telheiras.


Serviço impecável, um entrecote fantástico acompanhado pelo o famoso molho secreto “Café de Paris” divinalmente saboroso. Após algumas sugestões optamos por um monocasta Alentejano o Monte Seis Reis Tinta Caiada de 2004, servido à temperatura certa e nos devidos preparos, apresentou-se com um vermelho intenso, fortes aromas a fruta madura e com uns taninos redondos e elegantes, muito bem equilibrado, um final médio. Para beber já.



Com o café veio uma surpresa. Uma aguardente velha vínica Reserva de 1964 de José Maria da Fonseca, divinal, um dourado cristalino, com vapores a maça caramelizada e nozes tostadas. Os 34 anos em que esteve a envelhecer em madeira de carvalho obrigaram-me a deixar 34 segundos a estagiar na boca, como recomendou um famoso produtor de Whisky de Malte que diz que, por cada ano envelhecimento devemos saborear um segundo na boca….

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